Este Natal, para mim, muito mais do que um tempo de presentes e consumismo desenfreado, foi sobretudo uma data repleta de reflexão e apreciação das coisas, em especial todas aquelas que dizem respeito aos seres humanos.
O que a humanidade tem de tão especial? Muito daquilo que consideramos tão incrível sobre nossa própria espécie não é característica exclusiva dela. A inteligência, por exemplo, aparece em muitos outros animais, como alguns chimpanzés. Em um determinado período de seu desenvolvimento, anterior à fase adulta, eles chegam a demonstrar inteligência superior à de um humano no mesmo período.
A sociedade também não é exclusividade humana, dado que existem também outros animais que vivem em sociedades, algumas delas extremamente complexas, com os papéis mais variados.
Porém, existe um traço marcantemente humano que é representado pelo símbolo, pelo protagonista que é essa festa do Natal: o menino Jesus. O ícone do Natal é um bebê, e isso tem significados profundíssimos, para os quais peço a atenção até mesmo dos amigos que não são cristãos. O que um bebê teria de tão especial, que os filhotes de outras espécies não têm?
É muito simples: nossos bebês são provavelmente os filhotes mais indefesos e frágeis que existem. E eles o são por um período incrivelmente longo. Porém, é nesta aparente fraqueza que reside a definição da humanidade. Como os bebês são indefesos, e por tanto tempo, é preciso cuidar deles, dar-lhes atenção constante. E eis que por causa disso se organizam as famílias, e em decorrência delas, a cultura. É justamente por isso que temos uma cultura tão vasta, com todas as artes e ciências.
Portanto, que neste fim de ano, e em todo o tempo que há por vir, nós tenhamos em vista que as famílias são o que temos de mais importante, nunca nos esquecendo do menino Jesus, que nos mostra que a nossa força está na 'fraqueza'. Porque isto tudo não é misticismo ou sentimentalismo barato. É a mais pura verdade.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Pois é, ficou bonito sem ser piegas seu post!
Gostei.
gostei, apesar de nao concordar...
demorou, heim... rá
Postar um comentário